Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 7 de 7
Filter
1.
Rev. saúde pública ; 43(5): 846-850, out. 2009. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-529065

ABSTRACT

OBJECTIVE: To compare the effectiveness between the see-and-treat (S&T) approach and the conventional one (with prior biopsy) for squamous intraepithelial lesions of uterine cervix. METHODS: A cross-sectional study was conducted with 900 nonpregnant women with cytology suggestive of high grade squamous intraepithelial lesions in the city of Rio de Janeiro, Southeastern Brazil, between 1998 and 2004. The S&T approach consists of a large loop excision of the transformation zone procedure and is recommended when cytology is suggestive of high grade squamous intraepithelial lesion, satisfactory colposcopy with abnormalities compatible with the suspected cytological results, and the lesion is limited to the ectocervix or extends up to one centimeter of the endocervical canal. A subgroup of 336 patients whose colposcopy was considered satisfactory was analyzed, and they were divided into two groups for comparison: patients treated without prior biopsy (n = 288) and patients treated after a biopsy showing high grade squamous intraepithelial lesions (n = 48). Patients who were not treated or only treated more than a year later after recruitment at the colposcopy unit were considered dropouts. RESULTS: Of patients recruited during the study period, 71 were not treated or were only treated for at least a year. The overall dropout rate was 7.9 percent (95 percent CI: 6.1;9.7). Mean time elapsed between patient recruitment and treatment was 17.5 days in the S&T group and 102.5 days in the prior biopsy group. Dropout rates were 1.4 percent (95 percent CI: 0.04;2.7) and 5. percent (95 percent CI: 0;12.3), respectively (p=0.07). The proportion of overtreated cases (negative histology) in the S&T group was 2.0 percent (95 percent CI: 0.4;3.6). CONCLUSIONS: The difference in the mean time elapsed between patient recruitment and treatment indicates that S&T is a time-saving approach The proportion of negative cases from using the S&T approach can be regarded as low.


OBJETIVO: Comparar a efetividade do método "ver-e-tratar" (V&T) com a abordagem tradicional (biópsia prévia) das lesões escamosas intraepiteliais do colo uterino. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal realizado na cidade do Rio de Janeiro, RJ, de 1998 a 2004, com 900 pacientes não gestantes que apresentavam citologia sugestiva de lesão intraepitelial escamosa de alto grau. O método V&T inclui a excisão ampla da zona de transformaçao que é indicada quando a citologia é sugestiva de lesão intra-epitelial escamosa de alto grau, a colposcopia é satisfatória e compatível com a alteração citológica e a alteração colposcópica deve estar limitada à ectocérvice e ao primeiro centímetro do canal cervical. Foi analisado o subgrupo de 336 pacientes com colposcopias consideradas satisfatórias, compreendendo dois grupos para comparação: pacientes tratadas sem biópsia prévia (n=288) versus pacientes tratadas após a biópsia mostrando lesão intraepitelial escamosa de alto grau (n=48). Foram consideradas perdas as pacientes não tratadas ou tratadas apenas um ano ou mais após recrutamento pela clínica de colposcopia, no grupo V&T. RESULTADOS: Das pacientes recrutadas durante o período do estudo, 71 não foram tratadas ou foram tratadas apenas um ano mais tarde, fornecendo uma taxa global de abandonos de 7,9 por cento (IC 95 por cento: 6,1;9,7). O tempo médio entre a captação da paciente e o tratamento foi de 17,5 dias no V&T e 102,5 dias no grupo biópsia prévia. As taxas de perdas foram de 1,4 por cento (IC 95 por cento: 0,04;2,7) no grupo V&T e de 5,9 por cento (IC 95 por cento: 0;12,3) no de biópsia prévia (p=0,07). A proporção de tratamentos desnecessários (histologia negativa) no grupo V&T foi 2,0 por cento (IC 95 por cento: 0,4;3,6). CONCLUSÕES: A diferença de tempo médio entre a captação da paciente e o tratamento indicou que o V&T é um método que poupa tempo. A proporção de casos negativos quando o método V&T foi utilizado pode ser considerada baixa.


OBJETIVO: Comparar la efectividad del método "ver-y-tratar" (V&T) con el abordaje tradicional (biopsia previa) de las lesiones escamosas intraepiteliales del colon uterino. MÉTODOS: Estudio transversal realizado en la ciudad de Rio de Janeiro, Sureste de Brasil, de 1998 a 2004, con 900 pacientes no gestantes que presentaban citología sugestiva de lesión intraepitelial escamosa de alto grado. El método V&T incluye la excisión amplia de la zona de transformación que es indicada cuanto la citología es sugestiva de lesión intraepitelial escamosa de alto grado, la colposcopia es satisfactoria y compatible con la alteración citológica y la alteración colposcópica debe estar limita a la ectocervix y la primer centímetro del canal cervical. Fue analizado el subgrupo de 336 pacientes con colposcopias consideradas satisfactorias, comprendiendo dos grupos para comparación: pacientes tratadas sin biopsia previa (n=288) versus pacientes tratadas posterior a la biopsia mostrando lesión intraepitelial escamosa de alto grado (n=48). Fueron consideradas pérdidas las pacientes no tratadas o tratadas sólo un año o más posterior al reclutamiento por la clínica de colposcopia, en el grupo V&T. RESULTADOS: De las pacientes reclutadas durante el período de estudio, 71 no fueron tratadas o fueron tratadas sólo un año más tarde, suministrando una tasa global de abandonos de 7,9 por ciento (IC 95 por ciento: 6,1;9,7). El tiempo promedio entre la captación de la paciente y el tratamiento fue de 17,5 días en el V&T y 102,5 días en el grupo biopsia previa. Las tasas de pérdidas fueron de 1,4 por ciento (IC 95 por ciento: 0,04;2,7) en el grupo V&T y de 5,9 por ciento (IC 95 por ciento: 0;12,3) en el de biopsia previa (p=0,07). La proporción de tratamientos innecesarios (histología negativa) en el grupo V&T fue 2,0 por ciento (IC 95 por ciento:0,4;3,6). CONCLUSIONES: La diferencia de tiempo promedio entre la captación de la paciente y el tratamiento indicó que el V&T ...


Subject(s)
Female , Humans , Uterine Cervical Dysplasia , Cervix Uteri , Neoplasms, Squamous Cell , Uterine Cervical Neoplasms , Biopsy , Uterine Cervical Dysplasia/pathology , Uterine Cervical Dysplasia/surgery , Cervix Uteri/pathology , Cervix Uteri/surgery , Colposcopy , Cross-Sectional Studies , Neoplasm Invasiveness , Neoplasms, Squamous Cell/pathology , Neoplasms, Squamous Cell/surgery , Primary Health Care/organization & administration , Retrospective Studies , Treatment Outcome , Uterine Cervical Neoplasms/pathology , Uterine Cervical Neoplasms/surgery
2.
São Paulo med. j ; 127(5): 266-269, Sept. 2009. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-538378

ABSTRACT

Context and objetive: Cervical cancer is a serious public health problem in Brazil. For patients with unsatisfactory colposcopic examinations without visible lesions, but with cervical cytological tests suggesting high-grade squamous intraepithelial lesion (HSIL), the national recommendation is to repeat cervical cytological tests after three months. Our aim was to assess the prevalence of HSIL and cancer among patients with initial cervical cytological tests suggestive of HSIL but with unsatisfactory colposcopic examinations without visible lesions, in order to contribute towards the discussion regarding a more effective clinical approach that might diminish the likelihood of patient abandonment of follow-up before appropriate diagnosis and treatment. Design and setting: Cross-sectional study in Colposcopy Clinic of IFF/Fiocruz. Method: Patients admitted between December 1989 and April 2007 with cytological diagnoses of HSIL but with unsatisfactory colposcopic examinations without visible lesions underwent cervical cone biopsy. Results: Sixty-five such patients were included, comprising 33.8 percent with HSIL and 4.6 percent with cancer, confirmed histologically. The other patients presented low-grade squamous intraepithelial lesion (26.1 percent), glandular dysplasia (1.5 percent) and absence of disease (33.8 percent). Cpnclusion: The observed prevalence of cancer and HSIL does not seem to be enough to justify immediate referral for cone biopsies to investigate the cervical canal in these cases. The findings suggest that the recommendation of repeated cytological tests following an initial one with HSIL, among patients with unsatisfactory colposcopic examinations without visible lesions, is appropriate in our setting. Efforts are needed to ensure adherence to follow-up protocols in order to reduce the chances of losses.


Introdução: O câncer de colo uterino é um grave problema de saúde pública no Brasil. Em pacientes com colpocitologias sugestivas de lesão intra-epitelial escamosa de alto grau (HSIL) e colposcopia insatisfatória sem lesão visível, a recomendação nacional é repetir a colpocitologia após três meses. Nosso objetivo foi medir a prevalência de HSIL e câncer em pacientes com a primeira colpocitologia sugestiva de HSIL e colposcopia insatisfatória sem lesão visível, no intuito de contribuir para a discussão sobre uma conduta clínica mais efetiva e que diminua a probabilidade de perdas de acompanhamento antes do diagnóstico e tratamento adequados. Tipo de estudo e local: Estudo transversal no Ambulatório de Colposcopia do IFF/Fiocruz. MÉTODO: Pacientes recebidas no período de dezembro de 1989 a abril de 2007 com diagnóstico citológico de HSIL sem lesão visível em colposcopias insatisfatórias foram submetidas a conização do colo uterino. Resultados: Foram incluídas 65 pacientes na situação descrita e encontrados 33,8 por cento de HSIL e 4,6 por cento de câncer confirmados histologicamente. Os demais casos apresentaram lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau (26,1 por cento), displasia glandular (1,5 por cento) e ausência de doença (33,8 por cento). Conclusão: A prevalência de HSIL ou câncer encontrada não parece suficiente para defender a conduta de encaminhar as pacientes de imediato para conização a fim de investigar o canal cervical. Os achados sugerem que a recomendação de repetir a citologia após uma primeira com HSIL sem lesão visível e colposcopia insatisfatória é apropriada no nosso cenário. Devem ser implementados esforços para adesão às recomendações de acompanhamento e reduzir a chance de perdas.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Middle Aged , Uterine Cervical Dysplasia/epidemiology , Cervix Uteri/pathology , Conization , Uterine Cervical Neoplasms/epidemiology , Brazil/epidemiology , Uterine Cervical Dysplasia/diagnosis , Colposcopy , Cross-Sectional Studies , Prevalence , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis
3.
São Paulo med. j ; 127(5): 283-287, Sept. 2009. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-538381

ABSTRACT

Context and objective: The latest update of the Bethesda System divided the category of atypical squamous cells of undetermined significance (ASCUS) into ASC-US (undetermined significance) and ASC-H (high-grade intraepithelial lesion cannot be ruled out). The aims here were to measure the prevalence of pre-invasive lesions (cervical intraepithelial neoplasia, CIN II/III) and cervical cancer among patients referred to Instituto Fernandes Figueira (IFF) with ASC-H cytology, and compare them with ASC-US cases. Design and setting: Cross-sectional study with retrospective data collection, at the IFF Cervical Pathology outpatient clinic. Methods: ASCUS cases referred to IFF from November 1997 to September 2007 were reviewed according to the 2001 Bethesda System to reach cytological consensus. The resulting ASC-H and ASC-US cases, along with new cases, were analyzed relative to the outcome of interest...


Contexto e objetivo: A última atualização do Sistema Bethesda dividiu a categoria de células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS) em ASC-US (de significado indeterminado) e ASC-H (quando não se pode excluir lesão intra-epitelial de alto grau). Os objetivos deste estudo foram medir a prevalência da lesão pré-invasiva (Neoplasia Intra-epitelial Cervical, NIC II/III) e câncer cervical, de pacientes que foram encaminhadas ao Instituto Fernandes Figueira (IFF), com citologia ASC-H e compará-la com os casos ASC-US. Tipo de estudo e local: Estudo transversal com coleta de dados retrospectiva, que ocorreu no ambulatório de Patologia Cervical do IFF. Métodos: Casos com diagnóstico de ASCUS recebidos no IFF entre novembro de 1997 a setembro de 2007, foram revisados de acordo com o Sistema Bethesda 2001 até um diagnóstico de consenso. Os casos ASC-H e ASC-US resultantes desta revisão, e os casos novos, foram analisados em relação ao desfecho de interesse...


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Uterine Cervical Dysplasia/epidemiology , Neoplasms, Squamous Cell/epidemiology , Uterine Cervical Neoplasms/epidemiology , Brazil/epidemiology , Uterine Cervical Dysplasia/pathology , Cross-Sectional Studies , Neoplasm Staging , Neoplasms, Squamous Cell/pathology , Prevalence , Retrospective Studies , Uterine Cervical Neoplasms/pathology , Young Adult
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 30(11): 573-582, nov. 2008. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-507280

ABSTRACT

OBJETIVO: identificar recomendações válidas para abordagem de mulheres com diagnóstico citopatológico de atipias de significado indeterminado em células escamosas (ASC), discutindo sua aplicabilidade ao cenário brasileiro. MÉTODOS: foi realizada uma busca eletrônica de publicações no PubMed, National Guidelines Clearinghouse e Google Acadêmico, além de busca manual das referências dos documentos encontrados. As diretrizes identificadas e especificamente relacionadas ao tema foram avaliadas segundo sua validade e suas recomendações, criticadas e sumarizadas. RESULTADOS: as diretrizes consideradas válidas foram aquelas elaboradas para o Reino Unido, França, Austrália, EUA e Nova Zelândia. Esses documentos recomendam que a citologia seja repetida seis ou doze meses antes de encaminhar para colposcopia nas ASC de significado indeterminado (ASC-US) e encaminhamento imediato para colposcopia em ASC nas quais não é possível afastar lesão de alto grau (ASC-H). Também foram encontradas recomendações válidas de colposcopia para mulheres com ASC-US em situações especiais (imunocomprometidas e que demandem asseguramento por especialista) e uso de testes para HPV oncogênico que, quando presente em mulheres com mais de 20 anos, deve motivar encaminhamento para colposcopia. CONCLUSÕES: as condutas clínicas preconizadas para o Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero no Brasil podem ser aperfeiçoadas, acrescentando-se o encaminhamento para colposcopia em situações especiais (imunocomprometidas e que demandem asseguramento por especialista), o uso do teste para detecção de HPV oncogênico em mulheres com mais de 20 anos (quando presente, deve-se encaminhar para colposcopia), a investigação de lesões vaginais e o uso de preparo estrogênico prévio à colposcopia em mulheres na pós-menopausa, dispensando a biópsia quando presentes alterações menores.


PURPOSE: to identify valid guidelines for the approach of women with cytopathological diagnosis of undetermined significance atypias in squamous cells (ASC), discussing its applicability to the Brazilian scenario. METHODS: an electronic search of publications at PubMed, National Guidelines Clearinghouse and Scholar Google was carried out, as well as a manual search of references from the texts found. The guidelines identified, and specifically related to the theme, were evaluated according to its validity and the recommendations were criticized and summarized. RESULTS: guidelines for the United Kingdom, France, Australia, the USA and New Zealand have been considered as valid. These documents recommend repeating the cytology in six or twelve months, in ASCs of undetermined significance (ASC-US) before referring to colposcopy, and immediate referral to colposcopy in ASCs, when it is not possible to disregard high degree lesions (ASC-H). We have also found valid colposcopy recommendations for women with ASC-US in special situations (immune deficient women requiring specialist assistance) and the use of oncogenic HPV test, which, when present in women over 20, should motivate referral to colposcopy. CONCLUSIONS: the clinical guidelines recommended for the Programa Nacional de Controle do Cancer do Colo do Útero in Brazil can be improved with the referral to colposcopy in special situations (immune deficient women requiring specialist assistance), the use of test for the detection of oncogenic HPV in women over 20 (when present, refer to colposcopy), the investigation of vaginal lesions, the use of estrogens before the colposcopy in post-menopausal women, and disregard biopsia in case of slighter alterations.


Subject(s)
Humans , Female , Cell Biology , Uterine Cervical Dysplasia , Colposcopy , Practice Guidelines as Topic , Uterine Cervical Neoplasms
5.
São Paulo med. j ; 126(4): 209-214, July 2008. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-494261

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Cervical stenosis is a postoperative complication of procedures for treating preinvasive lesions of the cervix and takes on particular importance due to the clinical repercussions associated with it. Furthermore, it causes limitations in relation to cytological and colposcopic follow-up. The aim here was to assess the incidence of cervical stenosis among a cohort of patients who underwent electrosurgical conization and to identify possible prognostic factors associated with its occurrence. DESIGN AND SETTING: Retrospective study at Gynecology and Obstetrics Department, Instituto Fernandes Figueira, Rio de Janeiro. METHODS:This was an observational study among a cohort of patients who underwent electrosurgical conization of the uterine cervix. The possible predictive variables were analyzed as bivariate means between the groups with and without stenosis. We also calculated the incidence density rate ratio for cervical stenosis in relation to each possible predictive variable and the respective confidence intervals (95 percent). Levels of 5 percent were considered significant. RESULTS: 274 patients who underwent electrosurgical conization of the uterine cervix with a minimum follow-up period of six months were included. The crude incidence of cervical stenosis was 7.66 percent and the incidence density was 3.3/1,000 patients-month. CONCLUSIONS: We did not find associations between the variables for stenosis. However, we observed borderline significance levels relating to hemorrhagic complications before and after the operation (p = 0.089).


CONTEXTO E OBJETIVO: A estenose cervical é uma complicação pós-operatória dos procedimentos para tratamento das lesões pré-invasivas do colo uterino e assume importância particular tanto pelas repercussões clínicas associadas como pela limitação causada nos acompanhamentos citológico e colposcópico. O objetivo foi verificar a incidência da estenose cervical em uma coorte de pacientes submetidas a conização eletrocirúrgica do colo uterino e apontar possíveis fatores prognósticos associados. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo retrospectivo, observacional realizado no Instituto Fernandes Figueira, Departamento de Ginecologia, Rio de Janeiro, Brasil. MÉTODOS: Estudo observacional em uma coorte de pacientes submetidas à conização eletrocirúrgica do colo uterino. As variáveis possivelmente preditoras foram analisadas de forma bivariada entre os grupos com e sem estenose. Calculou-se também a razão de taxas de incidência-densidade da estenose cervical para cada variável possivelmente preditora e os respectivos intervalos de confiança (95 por cento). O nível de significância considerado foi de 5 por cento. RESULTADOS: Foram incluídas 274 pacientes submetidas a conização eletrocirúrgica do colo uterino com um tempo mínimo de seis meses de acompanhamento após o procedimento. A incidência bruta de estenose cervical foi de 7,66 por cento e a incidência-densidade foi de 3,3/1000 pacientes-mês. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as características clínico-demográficas dos grupos. CONCLUSÃO: Não se encontrou associação entre as variáveis e a estenose, porém observou-se um nível de significância limítrofe em relação às complicações hemorrágicas do peri e pós-operatório (p = 0,089).


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Middle Aged , Cervix Uteri/surgery , Conization/adverse effects , Electrosurgery/adverse effects , Uterine Cervical Diseases/etiology , Cohort Studies , Conization/methods , Constriction, Pathologic/diagnosis , Constriction, Pathologic/etiology , Incidence , Prognosis , Retrospective Studies , Uterine Cervical Diseases/diagnosis
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 28(2): 75-80, fev. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS, BVSAM, BVSAM | ID: lil-433484

ABSTRACT

OBJETIVO: verificar a prevalência de lesões intra-epiteliais de alto grau (LIAG) e câncer invasor em mulheres com citologia com diagnóstico de ASCUS (atipias em células escamosas de significado indeterminado) persistente após 6 meses e verificar se a idade é fator indicador para a existência destas lesões neste grupo de mulheres. MÉTODOS: foram incluídos 215 casos de mulheres não-gestantes e HIV-negativas com diagnóstico de ASCUS (sem especificação) persistente em duas citologias com intervalo mínimo de 6 meses. Tais resultados foram confrontados com o resultado histológico de biópsias, exéreses da zona de transformação (large loop excision of the transformation zone) ou cones. Foram considerados negativos para LIAG ou câncer quando a colposcopia foi satisfatória e sem alterações ou quando, apesar de insatisfatória, não foi detectada lesão em pelo menos um seguimento citológico e colposcópico. Para estabelecer a prevalência de lesões, calculamos a freqüência de diagnósticos com seus respectivos intervalos de confiança a 95 por cento (IC 95 por cento). Para análise estatística da diferença de proporções de LIAG ou câncer em cada faixa de idade, foi utilizado teste do chi2, e ainda estimamos o risco destas lesões entre mulheres com mais de 35 anos pela razão de prevalências com seu IC 95 por cento. RESULTADOS: encontramos um total de negativos de 49,3 por cento dos casos (IC 95 por cento: 42,6-55,9). A prevalência de lesões intra-epiteliais de baixo grau foi de 38,6 por cento (IC 95 por cento: 32,1-45,1) e de LIAG de 10,7 por cento (IC 95 por cento: 6,5-14,8). Casos de câncer foram encontrados em 1,4 por cento das pacientes (IC 95 por cento: 0-2,9). Não foi possível estabelecer, de forma significativa, maior risco de LIAG/câncer considerando o corte de idade em 35 anos. CONCLUSÃO: a prevalência de LIAG/câncer encontrada em nosso estudo mostra que o risco de encontrarmos este tipo de lesão em mulheres atendidas no Sistema Unico de Saúde em nosso município com duas citologias com diagnóstico de ASCUS é de cerca de 12 por cento. Não foi possível evidenciar maior probabilidade de LIAG/câncer em qualquer das faixas etárias analisadas, porém este resultado pode ter sido limitado pelo pequeno tamanho amostral.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Carcinoma, Squamous Cell , Cytodiagnosis , Colposcopy , Incidence , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis , Uterine Cervical Neoplasms/epidemiology , Retrospective Studies
7.
Rio de Janeiro; s.n; 2006. viii,49 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-457764

ABSTRACT

Objetivos: verificar a incidência da estenose cervical em uma coorte de pacientes submetidas à conização eletrocirúrgica do colo uterino e apontar possíveis fatores prognósticos associados à sua ocorrência. Métodos: estudo observacional em uma coorte de pacientes submetidas à conização eletrocirúrgica do colo uterino, seguidas no pós-operatório com citologia e colposcopia, por um período mínimo de seis meses. O desfecho de interesse foi a ocorrência de estenose cervical. Foram medidas a incidência acumulada e a incidência -densidade. As variáveis possívelmente preditoras foram analisadas de forma bivariada entre os grupos com e sem estenose. Calculou-se também, a razão de taxas de incidência-densidade da estenose cervical para cada variável possivelmente preditora e os respectivos intervalos de confiança. O nível de significância considerado foi de 5 por cento. Resultados - Foram incluídas 274 pacientes submetidas à conização eletrocirúrgica do colo uterino com um tempo mínimo de seis meses de seguimento após o procedimento. A incidência bruta de estenose cervical foi de 7,66 por cento e a incidência-densidade foi de 3,3/1000 pacientes-mês. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as características clínico-demográficas dos grupos. Não se encontrou associação entre as variáveis preditoras e a estenose, porém observou-se um nível de significância limítrofe em relação às complicações hemorrágicas do per e pós-operatório (p=0,089).Conclusão - a incidência-densidade foi de 3,3/1000 pacientes-mês. Não foi possível estabelecer uma associação estatisticamente significativa entre possíveis variáveis preditoras e o desfecho.


Subject(s)
Female , Cervix Uteri , Conization , Electrosurgery , Uterine Cervical Neoplasms , Constriction, Pathologic
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL